Novas regras para o Pix! Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, o Pix tem o potencial de:
alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
incentivar a “eletronização” do mercado de pagamentos de varejo;
promover a inclusão financeira; e
preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.
Diferença entre Pix e outros meios de transferência e de pagamento
O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.
As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferência simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. Você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave Pix. Outra diferença é que o Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos. O Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, entre outros.
As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, enquanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code. A diferença é que, no Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário.
As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumento similar. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de qualquer outro instrumento.
O Pix tende a ter um custo de aceitação menor por sua estrutura ter menos intermediários.
Mais detalhes sobre a diferenciação entre o Pix e os demais meios de transferência e de pagamento podem ser visualizadas na FAQ do Pix.
As principais mudanças se aplicam aos clientes com celulares e computadores ainda não cadastrados para realização do pagamento instantâneo.
A partir de 1º de novembro de 2024, as novas regras do Pix incluem:
Limite de R$ 200 para transferências realizadas em dispositivos não cadastrados
Limite diário de R$ 1.000 para transações em dispositivos não cadastrados
Obrigatoriedade de cadastro de celulares e computadores para realizar transferências acima de R$ 200
O objetivo das novas regras é tornar o Pix mais seguro e combater fraudes. As instituições financeiras também terão que identificar transações suspeitas e avisar os clientes sobre os riscos.
Em caso de clientes que já tenham cometido fraudes, o Banco Central espera que os bancos: Encerrem o relacionamento com o cliente, Usem limite diferenciado para autorizar transações iniciadas, Bloqueiem cautelarmente transações recebidas.
Fonte sobre Pix: Banco Central